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A fazenda como driver da inovação

SLC Agrícola concluiu primeira fase de programa de aceleração que selecionou três startups para mais eficiência no campo e na gestão

O Programa de Inovação AgroExponencial, lançado em abril deste ano pela SLC Agrícola, chegou à fase final e selecionou três soluções de startups para implementação (rollout).

O modelo é original pois demonstra que também os produtores, seja isolada ou coletivamente, podem ser “drivers” da inovação a partir de suas necessidades específicas e não apenas hubs, agtechs, empresas ou universidades.

A SLC Agrícola, um dos maiores grupos produtores de grãos e fibras do País, definiu a iniciativa com objetivo de solucionar desafios internos de forma inovadora e eficiente e reforçar sua evolução na cultura da inovação e em eficiência do negócio.

O gerente de Relações com Investidores da SLC Agrícola, Frederico Logemann, à frente do Programa, ressaltou que a iniciativa ampliou horizontes e aproximou a empresa do ecossistema de inovação.

“Direcionamos nossos esforços para uma varredura de mercado que atendesse as demandas de nossos desafios internos. O AgroExponencial permitiu que adotássemos uma visão prática da gestão de inovação, contribuindo para evoluções como mais agilidade para validação de tecnologias”, garantiu.

Ao todo, 185 startups realizaram inscrição, sendo que apenas 20 passaram para o Pitch Day, realizado na AgTech Garage, em Piracicaba (SP). Dessas, dez foram selecionadas para a etapa de imersão, quando foram classificadas as sete que realizaram os pilotos.

As três startups selecionadas para a fase final realizaram prototipagem e prova de conceito para vencer os desafios. São elas as brasileiras Dattos e Agrymet, e a argentina Acronex.

As propostas envolvem, respectivamente, automação contábil, GAP de produtividade agrícola e gestão de uso de defensivos agrícolas. Além desses, outros dois projetos ainda estão em execução e serão finalizados em fevereiro de 2020, em razão do ciclo da lavoura.

Internamente, 46 colaboradores foram alocados em times de trabalho dedicados a cada um dos dez desafios de imersão. Logemann destaca que houve um impacto cultural dentro da SLC Agrícola. “Esses colaboradores conheceram como uma startup trabalha e tiveram contato com uma forma mais ágil de resolver problemas”, finalizou.

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