A Usina Coruripe, uma das dez maiores produtoras de açúcar, etanol e bioenergia do país, migrou todo sua central de dados para a nuvem digital (cloud) para aumento de performance, segurança e escalabilidade nos processos da empresa.

Usina Coruripe é um das dez maiores produtoras de etanol, açúcar e bioenergia do país. (foto – Usina Coruripe)

A mudança ocorreu pois o modelo anterior não oferecia configurações mais flexíveis e tampouco elasticidade para crescer e diminuir a infraestrutura conforme a necessidade do negócio. O projeto foi conduzido pela Sky.One, startup especializada em plataformas de gestão remota de dados.

Helder Morais, gerente de TI da Usina Coruripe, enfatiza que a empresa busca investir constantemente em novas tecnologias com o objetivo de gerar maior flexibilidade e agilidade aos negócios.

“A migração para o Azure foi uma decisão estratégica e, neste mesmo contexto, encontramos na Sky.One o nível de maturidade, a expertise e a experiência exigidos para confiarmos todo o projeto e a sustentação de nossa infraestrutura“, esclarece.

O novo modelo inclui gestão de SO, backup, monitoramento, network, segurança, suporte, gestão de mudança, DBA, SAP Basis e suporte ao Citrix e foi concluído em cerca de cinco meses.

Ricardo Brandão, CEO da Sky.One, afirma que o projeto permitiu atualização tecnológica e o aumento de performance. “Mesmo com um ambiente complexo como da Usina Coruripe, nosso conjunto de serviços permite uma análise proativa dos indicadores, melhores práticas, efetividade de uso e ainda uma revisão da arquitetura e eficiência na gestão de custos“, detalha.

Migração

De acordo com Ledir Malaquias, coordenador de Infraestrutura de TI, o maior desafio foi com relação ao curto prazo para a migração, uma vez que as operações da Usina são praticamente ininterruptas, em função do período de safra.

A Usina Coruripe foi fundada na década de 1920 do século passado e é a maior empresa do setor sucroenergético no Norte/Nordeste. O grupo tem cinco unidades e capacidade de moagem de 15 milhões de ton de cana para produção de 1 milhão de toneladas de açúcar, 500 milhões de litros de etanol e biomassa.

Ele destacou, ainda, que a migração do banco de dados Oracle corporativo foi outra questão crítica, devido à quantidade de sistemas que ficariam inoperantes e que deveriam ser migrados simultaneamente ao banco de dados.

“Todos os cenários possíveis foram explorados e ensaiados com a participação de ambas empresas trabalhando de maneira integrada. A metodologia comercial simplificada e altamente flexível ajustou-se às nossas necessidades“, disse.