TechStart inicia pré-aceleração com apoio do Google Cloud

Gigante da internet vai fornecer créditos, certificações e workshops ao longo da fase de aceleração

Por Redação

As startups selecionadas para a fase de aceleração do programa TechStart Agro Digital vão contar com benefícios da plataforma Google Cloud. A empresa é a nova apoiadora da iniciativa, promovida pela Embrapa Informática Agropecuária e a Venture Hub, voltada para o desenvolvimento e a escalada de novas soluções digitais para o agronegócio.

Lançado em 2019, o TechStart Agro Digital oferece suporte tecnológico e de negócios às startups e ainda oportunidades de conexão com instituições de pesquisa, corporações e investidores.

No último dia 13, o programa deu início à sua segunda edição com a etapa de pré-aceleração (warm up), na qual 29 startups participarão de encontros on-line abrangendo conteúdos de negócios e tecnológicos.

Até dezembro, será avaliado o estágio de cada proposta dos projetos das startups e serão escolhidas aquelas que vão para a fase seguinte de aceleração.

O programa vai contemplar treinamentos e mentorias especializadas para desenvolvimento e validação de produtos, vendas e acesso ao mercado, além de orientações nas áreas jurídica, de patentes e propriedade intelectual.

Na etapa de aceleração do programa, o Google Cloud vai oferecer aos participantes créditos para acessar seus serviços de computação em nuvem, que permitem armazenar assim como também fazer uso de ferramentas de análise de dados e de Inteligência Artificial.

Entre elas, o BigQuery, TensorFlow, Auto Machine Learning, IOT Hub e Looker, que têm conduzido organizações de todos os tamanhos em análises aprimoradas sobre a biodiversidade e agricultura do planeta. Também serão distribuídos para as equipes participantes do programa Vouchers para certificação em tecnologias de nuvem, além da oferta de palestras técnicas, mentorias e workshops.

“Estamos felizes de poder contribuir para acelerar o desenvolvimento do setor e potencializar a criatividade das startups provendo recursos que irão facilitar o desenvolvimento de novas soluções. Temos um conjunto muito poderoso de produtos que certamente tem o potencial de turbinar positivamente a inovação no agronegócio no Brasil”, afirmou Milton Larsen Burgese, diretor para Setor Público do Google Cloud na América Latina.

O programa TechStart Agro Digital também conta com o apoio da divisão agrícola da Bayer, da empresa Airbus Defence and Space e da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Tecnologia no agro

Para a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá, a transformação digital no campo vem acontecendo de forma rápida e é fortemente induzida pelo novo consumidor, mais preocupado com aspectos como nutrição, saúde, rastreabilidade e transparência dos produtos.

“Caminhamos para uma agricultura cada vez mais baseada em conteúdo digital, tecnologias de ponta e conectada, numa transição para o que chamamos de agricultura 5.0, onde dados e modelos vão auxiliar não apenas a tomada de decisão, mas também possibilitar a automatização de muitos processos. O desafio para todo o setor é, a partir da convergência dessas diferentes tecnologias, agregar valor à produção”, ressalta.

TechStart Agro Digital

A segunda edição do programa TechStart Agro Digital recebeu mais de 120 inscrições, de 15 estados brasileiros e 4 países diferentes, que apresentaram propostas de soluções dentro de oito temas: Agricultura de Precisão e Digital; Aquicultura – Manejo e Produção Aquícola; Automação e Robotização no Campo; Biotech e Bioinformática; Cadeia de Hortifruti; Gestão de Risco Agrícola; Identificação e Detecção de Pragas e Doenças; e Pecuária de Precisão.

Além dos treinamentos e mentorias, ao longo do programa, as startups poderão utilizar a infraestrutura de coworking do Innovation Hub Campinas e terão acesso gratuito às informações e modelos agropecuários gerados pela Embrapa disponíveis na Plataforma AgroAPI.

A ferramenta contempla desde dados sobre cultivares e produtividade até zoneamentos agrícolas, acessados por meio de APIs (interface de programação de aplicativos, na tradução do inglês), e podem ser utilizados, por exemplo, no desenvolvimento de soluções para planejamento, monitoramento e gestão da produção. (com informações da assessoria de imprensa)

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