Inspirada por informações da microbiota humana, a Indigo levantou a hipótese de que os micróbios residentes nas plantas (endossimbiontes) são essenciais para a saúde das mesmas. A startup descobriu que alguns desses importantes micróbios estão sendo reduzidos pelas práticas agrícolas modernas. Com o uso de um sofisticado sequenciamento genômico e da bioinformática computacional, a Indigo estruturou um enorme banco de dados de informações genômicas desses micróbios. A empresa aplica algoritmos e técnicas de aprendizagem automática a esse banco de dados para prever quais micróbios são os mais benéficos para a saúde das plantas, aplicando esses micróbios especialmente selecionados às culturas sob a forma de um tegumento. Os tratamentos de sementes resultantes complementam os processos naturais de uma planta para melhorar a saúde e o desenvolvimento em cada fase do cultivo e, ao mesmo tempo, aumentam a produtividade das culturas.

Hoje, as atividades da startup foram expandidas e incluem um sistema de parcerias com produtores para teste de tecnologias, marketplace de grãos com características específicas e até uma opção de frete no momento da compra. A startup também comprou uma empresa de monitoramento de lavouras via satélite. No Brasil, por enquanto o único serviço disponível são os tratamentos de sementes de soja. Em breve, vão lançar uma plataforma de barter em parceria com a brasileira Bart.Digital.