A conectividade no campo é um dos principais obstáculos para produtores alcançarem os benefícios do Agro 4.0, mas o mercado conta alternativas para superar este problema.
Aparato conta com uma Antena Ka automatizada, placas solares, bateria e antena de Wi-fi. (Foto: Prime Field)
A Prime Field, por exemplo, disponibiliza versões móveis de conectividade como a “carretinha”, que é capaz de captar o sinal de satélites praticamente em qualquer lugar do país e reproduzi-lo nas fazendas
Com 10 anos de atuação, a empresa conta também com outras soluções “ambulantes” como uma maleta e a versão para áreas de vivências, entre outros dispositivos com funcionalidades específicas.
“Nossas soluções permitem levar a conectividade onde e quando ela é necessária. Nem sempre uma área demanda a conexão durante todo o tempo e, assim, otimizamos este serviço para a área em que ela vai ser efetivamente usada”, argumenta Francisco Mello, fundador da Prime Field.
No caso da carretinha, o equipamento conta com uma Antena Ka automatizada, placas solares, bateria, antena de Wi-fi e outros recursos. O equipamento emite o sinal a até 2 km de raio e, assim, pode conectar os mais variados equipamentos a campo.
Entre eles, maquinários agrícolas, estações meteorológicas, drones, relógios de ponto e qualquer aparato habilitado a captar sinal wi-fi. Deste modo, o sistema SmartSync, como é chamado, abre o caminho para o Agro 4.0 mesmo nas fazendas que não tem conectividade.
A Prime Field tem entre seus clientes grandes empresas do agronegócio como Alta Mogiana, John Deere, Ipiranga Agroindustrial, Bunge, Raízen e Suzano, entre outras.
Segundo a empresa, as soluções de conectividade já cobrem cerca de 2 milhões de hectares em 122 propriedades em oito estados brasileiros e outros dois países da América Latina, como Colômbia e Nicarágua. No total, eles conectam mais de 23 mil dispositivos.
