O agro entre as empresas mais inovadoras do mundo
Food techs e agtechs ocupam 7 posições no ranking das 50 mais feito pela revista Fast Company
Quais são as empresas mais inovadoras do mundo? Como medir o grau de inovação de cada uma delas? Anualmente, a revista americana Fast Company se dedica a analisar o impacto que companhias de todos os ramos causam na vida e na indústria – e a lista que a publicação divulga é um termômetro de tendências e inovações.
Neste ano, veteranos como Apple, Walt Disney e até a NBA, a liga americana de basquete, ocupam posições de destaque. Mas entre as 50 maiores sete delas são food techs, agtechs ou empresas ligadas a alguma etapa da cadeia de produção de alimentos – e três estão no top 10.
Conheça as empresas e a posição que elas ocupam no ranking:
Sweetgreen (6°): A rede de restaurantes oferece saladas prontas, algumas delas assinadas por chefs importantes, produzidas a partir da parceria com mais de 150 produtores – e usa a tecnologia Blockchain para rastrear toda a sua cadeia.
Apeel Sciences (7°): Após lançar, com sucesso, um tratamento para abacates que reduz a oxidação e aumenta a validade do produto nas gôndolas dos mercados, a empresa deve lançar o revestimento para aspargos, morangos e outras frutas e verduras.
Oatly (9°): Com 22 anos de existência, a empresa sueca estourou em vendas quando lançou seu leite feito com aveia nos Estados Unidos. Pioneira em oferecer a alternativa ao leite, vendeu seu produto para cafeterias selecionadas e hoje a demanda é tão grande que a rede se expandiu para 1500 mercados e 2500 cafeterias.
Lineage Logistics (23°): A empresa de logística oferece transporte refrigerado para produtos alimentícios consumidos pelos americanos, mas desde que trocou de presidente passou a adotar uma política de reduzir o gasto de energia do processo. Otimizou o armazenamento e adotou uma tecnologia capaz de gerenciar a refrigeração da comida, economizando dezenas de milhões de dólares no processo.
Winc (25°): O serviço de assinatura de vinhos é um dos mais inovadores do mercado americano. Em vez de oferecer rótulos já existentes para seus assinantes, cria bebidas feitas sob medida de acordo com pesquisas de mercado. Tornou-se uma das 50 principais vinícolas dos Estados Unidos com a mudança.
LanzaTech (27°): Assim como a Lineage Logistics, não lida diretamente com a produção de alimentos. Mas usa um sistema em que micróbios consomem emissões de carbono e produzem etanol. A tecnologia já está disponível na China e em breve seguirá para a África do Sul e Índia. De acordo com a CEO, Jennifer Holmgren, o processo mostra que a reutilização de carbono é possível e faz sentido economicamente.
Indigo Ag (35°): Agtech mais valiosa do mundo, avaliada em mais de US$ 3 bilhões, começou oferecendo um tratamento para sementes parecido com um “probiótico”, mas em pouco tempo criou um sistema de parceria com produtores, um mercado de grãos premium, comprou uma startup que usa satélites para mapear lavouras, transporta grãos por meio de um “uber dos caminhões” e deve lançar uma plataforma para operações de barter.
Para quem quiser conferir a lista na íntegra, o ranking está neste endereço (em inglês).
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