
Foto: arquivo
Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desenvolveram uma nanopartícula que promete melhorar o desempenho de fertilizantes e defensivos agrícolas.
O coordenador do projeto e pós-doutor em química, Marcelo Oliveira Rodrigues, conta que a Krill A32, como foi nomeada, é diferente de tudo o que existe neste mercado atualmente. “Consigo agregar micro e macronutrientes dentro da mesma matriz, é solúvel em água e tem pH neutro, que é algo bastante diferenciado e faz diferença na planta. Isso só é possível com nanotecnologia”, diz.
De acordo com o especialista, essas características também ajudam na capacidade defensiva do material. “Estamos conseguindo estabilizar óleos essenciais em solução aquosa, e os resultados que registramos contra ferrugem do café e lasiodiplodia — a podridão seca — são muito robustos, com quantidade mínimas de ativo”, diz.