Mercado de insetos comestíveis pode chegar a US$ 8 bilhões em 2030

Novo estudo mostra interesse crescente da Geração Z por fontes alternativas de proteínas

Por Redação

Aqui no AgEvolution já falamos muito do sucesso que empresas responsáveis por proteínas alternativas estão conquistando. Mas pouco se fala de uma outra fonte de proteína que já é consumida regularmente por 2 bilhões de pessoas em 130 países: os insetos. Um novo estudo realizado pelo banco britânico Barclays e divulgado nesta semana mostra que o mercado de insetos comestíveis pode chegar a US$ 8 bilhões até 2030.

Atualmente, esse mercado não chega US$ 1 bilhão, de acordo com o site Business Insider. Mas o estudo aponta um interesse crescente de restaurantes e startups pelos insetos, motivados pela busca da Geração Z, mais consciente e propensa a provar alternativas.

Insetos são defendidos como uma fonte sustentável de alimentação desde 2003 pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, já que seu impacto é muito menor do que a pecuária tradicional. Por enquanto, startups como a francesa Ynsect, responsável por produzir insetos destinados à alimentação animal, têm recebido a maior parte dos investimentos desse mercado ainda incipiente.

Mas a mudança está chegando. Em países como os Estados Unidos, apenas alguns restaurantes oferecem opções com insetos, e redes como a Whole Foods têm alguns produtos à base de insetos em suas prateleiras. Aqui no Brasil, um dos exemplos mais populares é o restaurante D.O.M., do chef Alex Atala: um dos melhores do mundo, serve formigas. À medida que essas opções são normalizadas, o caminho natural é ver grandes empresas comprando startups e desenvolvendo seus próprios alimentos à base de insetos. Com isso, eles deixam de ser algo exótico para fazer parte da nossa dieta. A Tyson Foods investe em carnes alternativas, e já manifestou interesse em grilos comestíveis. Assim como a Nestlé, que tem focado recursos de pesquisa em desenvolvimento em insetos.

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