Fintech capta R$ 48 milhões para custear produção de soja

Fundo usa tecnologia para reduzir riscos e custos para produtores, investidores e revendedores

Por Redação
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agriculture concept by The tractor is preparing the soil for planting over sunset sky background

Uma parceria entre a TerraMagna, a Sparta e a Grano Capital captou R$ 48 milhões para financiamento do custeio para produtores de soja. O FIDC Agro SGT, como é chamado, visa beneficiar agricultores, distribuidores de insumos e os investidores do fundo ao trazer liquidez às negociações.

No caso dos produtores, o acesso ao crédito viabiliza as operações de forma segura, enquanto para os revendedores, os recursos antecipam o faturamento das negociações. Já os investidores no fundo têm a perspectiva de uma taxa de 11% de retorno na aplicação, segundo os gestores do FIDC.

“A operação alimenta diretamente o motor do nosso país, o agronegócio. Distribuidores terão a oportunidade de ter dinheiro à vista em caixa, sair do risco da operação de Barter, além de aumentar suas vendas e conseguir descontos na compra de insumos”, conta Bernardo Fabiani, diretor executivo da TerraMagna.

Funciona assim: distribuidores de insumos do agro poderão se beneficiar com o serviço através da antecipação de CPRs (Cédula de Produto Rural). Estas cédulas são emitidas pelos produtores rurais nas operações de barter, ou seja, modelo que consiste na troca de insumos pela produção agrícola.

Segundo o FIDIC Agro SGT, a expectativa é que os investidores que aplicaram no fundo consigam uma taxa de aproximadamente 11% ao ano.

Fintech do agro

Desde 2017, a fintech TerraMagna usa tecnologia para transformar como o crédito é subscrito, concedido e cobrado na agricultura brasileira. O modelo usa fontes de dados alternativas para transformar tornar as operações de crédito mais seguras e transparentes aos envolvidos.

Segundo a startup: “Com a solução, distribuidores, agroindústrias e agricultores têm acesso a crédito e os investidores têm ativos de alto rendimento, descorrelacionados ao mercado e de alto volume para investir”.

No ano passado, a TerraMagna movimentou mais de 53 milhões de reais com o serviço de antecipação. Para 2021 a expectativa é chegar aos 500 milhões de reais.

Em dezembro do ano passado, recebeu um aporte de 2 milhões de dólares liderado pela OneVC e com participação da Maya Capital, de Lara Lemann, e da Accion Venture Lab.

Além disso, foi a ganhadora da etapa nacional da Startup World Cup 2020 e vai representar o Brasil no mundial que será realizado nos Estados Unidos em novembro.

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