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Agricultura 4.0

Fazenda australiana usa Agro 4.0 para produzir FLVs “sem as mãos”

Produção Agro 4.0 opera comercialmente em 1,9 mil hectares até quando agricultores dormem

Um grupo de pesquisadores da Charles Sturt University, na Austrália, criaram um modelo de fazenda “sem as mãos” por meio de tecnologias Agro 4.0 no qual todos os processos são automatizados com a ajuda de robôs.

O empreendimento custou US$ 20 milhões e consolida uma série de inovações na agricultura. (Foto – Charles Sturt University)

O empreendimento custou US$ 20 milhões (cerca de R$ 110 milhões) e consolida uma série de inovações na agricultura como inteligência artificial, tratores autônomos, sensores que monitoram plantações em tempo real, drones ou robôs para colheita de frutas e vegetais.

A fazenda de 1.900 hectares fica na região de Wagga Wagga, Austrália, e permite aos agricultores ficarem sentados atrás de telas enquanto os robôs colhem as plantações de alfaces, morangos e outros FLVs.

“Não demorará muito para que a tecnologia tire os agricultores do campo e os mergulhe no mundo da robótica, automação e inteligência artificial. A automação total não é um conceito distante; já existem áreas operadas inteiramente dessa forma”, disse o CEO da Food Agility, Richard Norton.

Agro 4.0

A inteligência artificial no Agro 4.0 tem papel central para melhorar a tomada de decisões sobre o plantio, o condicionamento e a colheita, além de até mesmo controlar as emissões de carbono na atmosfera.

Robôs usam inteligência artificial para fazer colheita de FLVs. (imagem – Charles Sturt University)

Sensores medem as interações entre plantas e solos e, juntos, robôs, IA e algoritmos são capazes de estabelecer práticas e modelos de sustentabilidade alimentar baseados em evidências.

Os pesquisadores também criarão um ambiente ciberseguro de última geração para lidar com os riscos emergentes de segurança cibernética na produção de alimentos.

A fazenda já está operando comercialmente e os primeiros testes irão mantê-la funcionando à noite enquanto os agricultores dormem.

Quanto às preocupações a perda de empregos para robôs, as estimativas de curto prazo do Fórum Econômico Mundial mostram que a automação criará 97 milhões de empregos relacionados à produção de alimentos. Em outras palavras, mais do que os empregos que serão eliminados.

Além do fato de que a automação complementará o trabalho agrícola em vez de substituir os fazendeiros, alguns trabalhadores podem ir da lida ao escritório para gerenciar o software agrícola.

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