Embrapa atualiza softwares para manejo florestal em ILPF
Ferramentas digitais são gratuitas e incluem oito espécies de árvores comerciais
Por Redação
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A Embrapa Florestas disponibilizou as novas versões dos softwares SisILPF para manejo do componente florestal em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
Os aplicativos estão disponíveis para download, junto com os softwares da série Sis para monocultivos de oito espécies de árvore no site da Embrapa Florestas.
Os softwares podem ser usados para gerenciar e planejar o componente florestal de ILPF com eucalipto, pinus, cedro-australiano, mogno-africano e teca. Eles apoiam a tomada de decisões relacionadas a como, quando e quanto desbastar e quando realizar a colheita final.
Com base em dados de inventário, os softwares permitem aos usuários simular todas as opções de gerenciamento de componentes de árvore em ILPF; prever a produção presente e futura; conduzir análises econômicas e dar subsídios às decisões sobre as melhores alternativas para manejar a plantação.
Além disso, geram gráficos que mostram a quantidade de carbono sequestrado pelas árvores e o cálculo de quantos animais podem ser mantidos no sistema com emissão de metano compensada.
Os softwares de manejo florestal são desenvolvidos desde 1988 pela Embrapa, inicialmente para monocultivos e, desde 2016, também para ILPF. Atualmente, são 25 softwares amplamente utilizados pelo setor florestal brasileiro.
Todos os programas compõem a “Família Sis” que, em sua denominação, apresenta o nome popular do gênero ou espécie florestal contemplada. Assim, os aplicativos são SisILPF Benthamii, SisILPF Cedro, SisILPF Dunnii, SisILPF Ellottii, SisILPF Eucalipto, SisILPF Mogno, SisILPF Taeda e SisILPF Teca
Com os programas é possível fazer prognoses de produção de madeira no presente e em condições futuras, efetuar análises econômicas e, depois, levar para o campo apenas a melhor alternativa, informa o pesquisador da Embrapa Florestas Edilson Batista de Oliveira que, com parcerias, desenvolveu os softwares.
“Eles auxiliam, por exemplo, no planejamento dos desbastes de plantios florestais. Os programas possibilitam simular como o plantio florestal cresce e produz, conforme os regimes de manejo que o próprio usuário indica, bem como calcular o carbono capturado pelas árvores”.
Segundo o pesquisador, o diferencial dos SisILPF é que eles são aplicados exclusivamente a plantios no sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.
Os softwares atendem a uma série de requisitos: análise técnica e econômica, planejamento e manejo de precisão, estoque de madeira e também projeções a cada ano futuro, separando o volume de madeira em sortimento para finalidades industriais como laminação, serraria, celulose e energia. (com informações da assessoria de imprensa)
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