Conexão no campo: lei agrícola dos EUA levará internet rápida a zonas rurais
De acordo com a Precision Agriculture Connectivity Act, será criada uma força tarefa para identificar as áreas com conexão deficiente e levar internet de qualidade para essas regiões
Depois de passar pelo Senado e pela Câmara dos Representantes, a versão final da lei agrícola norte-americana, conhecida como Farm Bill, foi assinada pelo presidente Donald Trump. Com validade de cinco anos, a legislação de US$ 867 bilhões estabelece diversas diretrizes para a produção agrícola, seguros de lavouras e estabelece subsídios.
O documento é enorme, com quase mil páginas, e inclui outras leis. Uma delas promete levar internet de alta velocidade para áreas rurais dos Estados Unidos – um problema bastante conhecido por fazendeiros do mundo inteiro. De acordo com a Precision Agriculture Connectivity Act, será criada uma força tarefa para identificar as áreas com conexão deficiente e levar internet de qualidade para essas regiões. A proposta é atingir 95% das zonas rurais até o final de 2025. Uma conectividade maior facilitaria o acesso dos fazendeiros a mercados.
A Farm Bill também estabelece as regras necessárias para que a população de baixa renda se inscreva no programa de cupons de alimentação, que representam 80% do orçamento estabelecido pelo documento. A lei também amplia o seguro das lavouras para a plantação de cevada e lúpulo.
Um dos pontos mais polêmicos foi a liberação do cultivo de cânhamo industrial, uma planta da maconha que não possui THC, mas tem uma concentração baixa de canabidiol, associado à sensação de relaxamento. Pode ser usado na fabricação de diversos produtos, incluindo roupas, jóias, sapatos e até material de construção. Analistas acreditam que o mercado de produtos alimentícios derivados do cânhamo podem movimentar até US$ 4 bilhões até 2022.
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