Agro 4.0
Agtech torna irrigação de precisão mais acessível a produtores
Pitaya apresentou dois sistemas para economia de até 60% em água e energia
A agtech Pitaya apresentou, recentemente, duas novas soluções para elevar a eficiência da irrigação segundo às necessidades específicas de cada produtor, independente do tamanho, e gerar ganhos de produtividade.

Irriga Digital concilia sensores, dados em nuvem, software para irrigação autônoma. (foto – Pitaya)
A primeira é o Irriga Digital que concilia sensores de solo (Igstat, patenteado pela Embrapa), transmissão de dados via Lora, armazenamento em nuvem, software e automatização da irrigação por Internet das Coisas (IoT), sem necessidade de atuação humana.
Segundo a empresa, o sistema autônomo gera uma economia média de 60% em água e energia, além de garantir o nível ótimo de hidratação das plantas. Isso ocorre já que o modelo mede a disponibilidade de água no solo constantemente e ativa a irrigação apenas quando há necessidade.
Os equipamentos foram testados entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021 em culturas de café, alface e morango em estufa e garantiram o manejo 100% autônomo da irrigação, bem como a produtividade dos cultivos.
“O Irriga Digital é capaz de monitorar a disponibilidade de água para a planta a partir de dados de tensão de hídrica no solo para realizar a irrigação. Ele gera dados que podem ser observados no software, na nuvem e localmente no computador”, explica Juliana Polizel, CEO e fundadora da Pitaya.
Segundo ela, o sistema deixa “muito fácil”, por exemplo, identificar quando retomar a irrigação após as chuvas para não permitir falta de água para a planta. Além disso, o modelo salva os históricos de dados, que ajudam na tomada de decisão diária e na análise posterior para melhorar continuamente o manejo.

Indicador de Irrigação usa sensores de monitoramento e é mais acessível. (foto – Pitaya)
Indicador
A segunda solução é Indicador de Irrigação que também utiliza os sensores de solo e um reservatório de água para monitorar a necessidade de água das plantas, mas exige a interferência humana para ativar a irrigação.
Deste modo, este modelo é mais barato e acessível para todo tipo de produtores e culturas, seja em frutas, legumes e verduras, como cultivos em grandes áreas.
“É um produto duradouro e sem uso de energia, acessível para os pequenos e até micro agricultores, com rigor de eficiência dos grandes produtores. Ou seja, é um modelo que pode ser usado para qualquer tamanho de área”, acrescenta Juliana.
Veja também o boletim AgEvolution sobre “Irrigação 4.0”:
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