Marketplace
Agtech cria ´bolsa de valores` para comercialização de trigo e FLVs
OpenSolo também facilita contratação de frete, seguro e outros serviços sem intermediários
A startup OpenSolo disponibilizará, a partir de agosto, uma plataforma que opera como uma “bolsa de valores” para comercialização de trigo e frutas, legumes e verduras no mercado interno e externo.

“Queremos uma ferramenta poderosa e capaz de executar todos os processos de negócio de forma rápida e segura”, diz Eduardo Gradiz. (foto – OpenSolo)
A solução possui como diferencial a integração das operações de compra e venda dos produtos e serviços (frete, seguro, câmbio e outras) a fim de eliminar a assimetria de informação sobre preços e garantir transparência em processos seguros e auditáveis.
Em outras palavras, os usuários podem usar um simples smartphone para acessar os dados de mercado em tempo real, negociar em ambiente nacional e internacional, contratar câmbio para as operações de importação, frete (marítimo ou rodoviário), seguro de crédito e outras transações.
A partir daí, o usuário faz contato diretamente com os compradores (como atacadistas, por exemplo) ou os fornecedores dos serviços para conclusão dos negócios sem intermediários.
Segundo a empresa, o modelo de marketplace, conhecido como Tudo em Um (One Stop Shop), reúne o que é relevante para as cadeias produtivas sem abrir mão da qualidade e rapidez das negociações, segurança e auditoria dos processos.
“Queremos uma ferramenta poderosa e capaz de executar todos os processos de negócio de forma rápida e segura, liberando tempo dos nossos clientes para o foco em expansão e inovação de seus modelos de negócio”, de acordo com o cofundador e CEO, Eduardo Gradiz.
Segundo ele, o “mundo analógico” demanda tempo e energia excessivos e a agtech busca, justamente, unir o melhor dos dois mundos, o humano e a tecnologia, preservando as relações e a proximidade entre os agentes com a escalabilidade e alto grau de customização que a tecnologia de hoje proporciona.
A ferramenta também estará pronta para integração com seus clientes a partir de APIs. “Todas as transações geradas na plataforma poderão ser carregadas para o sistema financeiro-contábil a partir das nossas APIs. Fomentar a governança é palavra-chave dentro do nosso modelo”, reforça o executivo.
A ideia de criar um mercado digital de nicho surgiu como consequência da trajetória dos sócios, Gradiz como executivo na indústria de trigo, e de João Paulo Borges, especializado em FLV. “Começamos a desenvolver a empresa há um ano, agora deixando a incubação para levar a ferramenta ao mercado. Momento de grande entusiasmo”, afirma Gradiz.
A empresa é financiada pelos próprios sócios e conta, inicialmente, com 15 colaboradores, todos com grande vivência no agro e na área de tecnologia. A monetização virá por meio de comissões pagas pelos vendedores, como já acontece no mundo analógico, além daquelas pagas pelos parceiros provedores de serviço. A OpenSolo começa com escritórios em São Paulo, Uruguai e Espanha.
Com visão de longo prazo, os sócios não se baseiam em métricas de performance tradicionais. “Nosso propósito está em ser útil aos nossos clientes. Escala e crescimento são importantes, mas como consequência do produto imbatível que gera valor e é reconhecido por isso. Enxergamos forte crescimento após início da fase de testes, que começa em agosto com um grupo selecionado de clientes”, prevê Gradiz. (com informações da assessoria de imprensa)
Veja também o boletim AgEvolution sobre “Marketplaces no Agro”;
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