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Inovação

Agtech cria “babá digital” para maternidade de suínos nos EUA

Solução recebeu aporte de R$ 25 milhões por simplificar trabalho dos cuidadores

A agtech estadunidense SwineTech recebeu um aporte de US$ 5 milhões (R$ 25 milhões) para aprimoramento de seu sistema SmartGuard, uma espécie de “babá digital” para as maternidades de suínos.

“A indústria suína é fortemente dependente de cuidadores e não há uma boa maneira de acompanhar o trabalho. É uma atividade que requer treinamento, intuição e experiência. E por isso, uma assistente digital pode ajudar toda a equipe”, diz Matthew Rooda, CEO da SwineTech.

A plataforma monitora todas as etapas relacionadas às matrizes e aos leitões. Além de “observar”, o sistema analisa dados sobre a saúde das porcas e identifica e emite alertas eventuais problemas no rebanho como temperatura, comportamento e outros.

Por conta disso, a agtech recebeu, recentemente, um aporte “Série A2” de US$ 5 milhões da Innova Memphis com a participação de outros investidores como a Johnsonville Ventures, Ag Ventures Alliance, Quake Capital, SVE Capital, The Berkeley Catalyst Fund.

A startup já havia recebido US$ 1,3 milhão em 2017, quando desenvolveram uma solução para impedir que as porcas esmagassem leitões. O financiamento será usado principalmente para aumentar as vendas e o marketing de seu conjunto de produtos de segunda geração.

Além disso, parte disso será direcionada à expansão da equipe e desenvolvimento de tecnologias de visão computacional para monitorar o nascimento e o desenvolvimento animal em um nível mais profundo.

Matthew é natural do Iowa, região produtora de suínos nos EUA, e também atuou na área de saúde humana onde equipamentos de alerta evitam que os enfermeiros façam rondas frequentes e incomodem os pacientes para obter sinais vitais e avaliar seu status.

“Queremos trazer isso para a indústria suinícola. Os cuidadores de uma maternidade de suínos serão responsáveis ​​por monitorar de 20 a 100 matrizes e garantir que não haja complicações. A ideia não é substituir os profissionais de saúde, mas simplificar o trabalho”, detalha. (adaptado de AgFunder)

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