Uma das principais startups a oferecer soluções com drones para os produtores rurais, a ARPAC captou R$ 1,3 milhão em uma rodada com participação do hub de investimentos MOR Capital, do Drone Fund, fundo global especializado em drones, e do investidor anjo Francisco Forbes. É a primeira vez que o Drone Fund faz um investimento em uma empresa brasileira.

Com o aporte, a agtech vai continuar investindo em tecnologia, e na distribuição e capilaridade das áreas de atuação no Brasil. O objetivo é atender 200 mil hectares até a próxima safra e faturar R$ 1 milhão até 2020. “Nesta safra contamos com cinco bases operacionais. Devemos ao menos duplicar esse número para a próxima”, afirma Eduardo Goerl em comunicado divulgado à imprensa.

Fundada em 2016 pelo administrador e piloto de aviões Eduardo Goerl, a ARPAC surgiu com o objetivo de revolucionar a aplicação de defensivos agrícolas. As soluções da empresa foram abordadas aqui no AgEvolution. A empresa oferece um pacote completo de serviços : o hardware, os próprios drones, são fabricados por ela, que também é responsável pelo software de controle do voo e o framework, o código que rege esse software. Ela também ogerece a tecnologia e os conhecimentos agronômicos das aplicações. Como resultado, promete a redução de custos e uma eficiência maior no controle das pragas. 

Desde setembro deste ano, a ARPAC também é uma das novas startups residente do Pulse, o hub de inovação da Raízen em Piracicaba, junto com a Taranis e a Agricef. A agtech atende diversas empresas importantes do setor, como a Basf, Raízen, Syngenta e Coopercitrus, e firmou parcerias com outras startups, como Agribela e Taranis. Já voou 12 mil hectares, entre químicos, biológicos e imagens, e conta hoje com 17 funcionários.