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Agricultura

Agtech foca em aviões para análise de imagens em grandes áreas

Solução dribla autonomia limitada de drones e satélites encobertos por nuvens

A agtech estadunidense TerrAvion aposta no uso de aviões para obtenção e análise e imagens em grandes áreas no Brasil. Com três anos de presença no País, principalmente na região do Matopiba, a empresa anunciou expansão de seus serviços para toda a América Latina.

Aviões cobrem até 50 mil ha com entrega dos resultados em 24 horas. (foto – TerrAvion)

Com aprovação regulatória no Chile e Paraguai para iniciar suas operações, a TerrAvion criou um programa que pode ajudar seus clientes a implementar e otimizar sua produção com sucesso através de programas de agricultura digital para todos no ramo de produção.

“Dentro de poucos anos, transformamos e crescemos de uma startup para uma empresa global, com demanda crescente. Estamos empolgados e prontos para levar informações acessíveis e de alta qualidade a qualquer país das Américas por meio de parcerias com distribuidores locais”, diz Robert Morris, CEO e fundador da TerrAvion.

Segundo ele, o modelo de trabalho é baseado no suporte à distribuição de serviços, permitindo que os produtores melhorem seu rendimento, tornando a cadeia ainda mais produtiva.

No Brasil, a startup cobre cerca de 100 ha de fazendas de produtores de soja, algodão, milho e outras culturas com aviões EMB-711 SAE ou outros modelos trazidos dos EUA para captação e análise de imagens com tecnologias de infravermelho, térmica, RGB e NDVI.

Por meio de um plano de assinatura calendarizado, a agtech e seus parceiros acompanham o desenvolvimento da cultura e eventuais problemas para correção imediata.

“Hoje, realmente, existem inúmeras fontes de imagens, mas percebemos certo descontentamento tanto com satélites quanto com drones/vants. Os drones e VANTS não conseguem nem 1.000 ha/dia e os satélites conseguem pouquíssimas imagens em dias com muitas nuvens”, explica Mauro Ohara, gerente operacional da TerrAvion no Brasil.

Segundo ele, com os aviões, os melhores períodos são selecionados e é possível cobrir até 50 mil ha com entrega dos resultados em 24 horas.  “Temos capacidade de fazer o trabalho em larga escala, seja grandes propriedades como com cooperativas com grande volume de área, mas com fazendas menores”, disse.

Além disso, a API (plataforma de dados) da agtech é aberta e permite interação com outras bases como FieldView, SST Proagrica, John Deere Operation Center, Agrian, FieldX, Farmbox, FluroSense, FarmDog, Semios, Farmshots e outras.

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