Conectividade
SLC Agrícola eleva desempenho com conectividade nas fazendas
Desde 2019, cinco unidades produtivas do grupo estão 100% conectadas
A SLC Agrícola, um dos maiores grupos agrícolas do mundo, investiu pesado em conectividade nos últimos anos para melhorar a produtividade e a gestão e está colhendo os resultados.
No último ano, a companhia ampliou o projeto de conectividade no campo para cinco unidades, cobrindo uma área de aproximadamente 70 mil hectares com sinal de internet.
A iniciativa consiste na instalação de torres de telecomunicação com 4G – banda 700 Mhz, integrando a operação agrícola aos sistemas de gestão da empresa, em Porto Alegre (RS).
“A conectividade no campo permite que as informações cheguem até nossos centros operacionais em tempo real e aumentam a agilidade e a qualidade das tomadas de decisão”, disse Aurélio Pavinato, CEO da SLC Agrícola.
Segundo ele, entre as novas tecnologias estão sensores que proporcionam a aplicação localizada de defensivos, estações meteorológicas digitais, sistemas de monitoramento remoto das máquinas e de rastreamento de lotes de algodão em pluma, entre outras.
As cinco unidades que foram contempladas com o projeto de conectividade da SLC Agrícola são Panorama (BA), Palmares (BA), Planeste (MA), Parnaíba (MA) e Planorte (MT).
A agricultura digital, instalada nas fazendas, permite que sensores digitais instalados nas máquinas agrícolas e a telecomunicação em tempo real proporcionem ganhos de escala e maior controle das atividades agrícolas.
Enquanto isso, no Centro de Inteligência, localizado em Porto Alegre (RS), técnicos especializados acompanham o desenvolvimento das atividades nas lavouras e avaliam um conjunto robusto de dados para a tomada de decisão.
Entre os indicadores, estão falhas no plantio, trajeto e velocidade das máquinas, aplicação dos insumos, entre outros aspectos fundamentais para a melhor execução do planejamento agrícola. Em alguns casos, como no controle de ervas daninhas na pós-colheita das culturas, há uma redução de até 95% na utilização dos insumos.
A digitalização também possibilitou diversas melhorias, como o uso de sensores embarcados em máquinas agrícolas voltados à aplicação localizada e precisa de defensivos e fertilizantes; monitoramento de plantas daninhas por drones e mapas georreferenciados sobre infestação de pragas e doenças.
“Nossa meta é concluir a integração de todas as outras fazendas até o final de 2020. A digitalização da agricultura possibilita o aumento significativo da qualidade das operações no campo, oferecendo benefício mais nítido à agricultura de alta escala que praticamos”, concluiu Pavinato.
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