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5G chegará a 11% das conexões no Brasil em 2025, diz GSMA

Sinal de alta performance é fundamental para utilização de IoT na cidade ou no campo

O 5G, que é fundamental para adoção de IoT (Internet das Coisas, do inglês) de alta performance no campo ou nas cidades, chegará a 11% do total das conexões no Brasil até 2025.

A estimativa é do relatório da Associação Global de Operadoras Móveis (GSMA), divulgado ontem, que aponta ainda o País como um dos principais drivers da tecnologia na América Latina.

O estudo cita a parceria dos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Agricultura para formar a Câmara Agro 4.0 a fim de incentivar conversas sobre estratégias de conectividade e tecnologia focadas em IoT no agronegócio.

Além disso, também destaca as iniciativas de financiamento do BNDES para internet das coisas, com linhas de R$ 16 milhões na primeira fase um projeto piloto para soluções de saúde, smart cities e verticais de indústria e agronegócio.

O Plano Nacional de IoT, sancionado em junho pelo presidente Jair Bolsonaro, também foi lembrado. Segundo a associação, o documento endereça diretamente o desafio de custo da implantação.

“O decreto classifica a tecnologia como uma infraestrutura que integra a provisão de serviços de valor adicionado (SVA). Assim potencialmente isentando os dispositivos IoT do ICMS, que é aplicado a bens ou serviços por todos os estágios da venda, da fabricação ao consumidor.”

Vale ressaltar que há ainda a isenção de taxação do Fistel, que deve ser ratificada por meio de projeto de lei, embora o governo já tenha sinalizado a possibilidade de medida provisória.

O documento trata também da aprovação da lei geral de proteção de dados (LGPD) com uma agenda regulatória baseada em risco e tecnologicamente neutra, incorporando vários métodos de processamento de dados.

A associação entende que a LGPD procura o equilíbrio entre a proteção dos dados pessoais e o uso para serviços inovadores. “A lei também demonstra que a flexibilidade é possível em fluxos de dados em fronteiras sem rebaixar o nível de proteção a consumidores”.

AUTOR:

Daniel Azevedo Duarte

Daniel Azevedo Duarte é editor-chefe do AgEvolution do Canal Rural, Mestre em Jornalismo (UCM/USP), MBA em Agro (FGV) e entusiasta da inovação no agro. Também é professor em Comunicação no Agro na PUC de Campinas e correspondente de publicações internacionais sobre o setor.

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