Digital
55% das empresas buscam soluções digitais em suprimentos, diz Insper
Executivos de 30 companhias veem Big Data, Machine Learning e Inteligência Artificial como alternativas
Uma pesquisa realizada pela Llamasoft e o Insper com 30 empresas do agronegócio mostrou que 55% delas estão buscando soluções como Big Data, Machine Learning e Inteligência Artificial em suas cadeias de suprimentos.
A pesquisa foi realizada no final do segundo semestre de 2019 e contou com respostas de representantes de segmentos como sementes, agroquímicos, alimentos processados, proteínas animais e laticínios, companhias essas com a maior representatividade no mercado.
Segundo o estudo, mesmo antes da pandemia, os executivos entendiam que as técnicas de computação e otimização na nuvem podem permitir o sucesso na tomada de decisão da cadeia de suprimentos e logística.
Praticamente metade dos participantes (49%) classificou a maturidade de seus processos de Supply Chain como “boa”, pois já contam com estruturas e processos que utilizam, principalmente, ferramentas operacionais e transacionais.
Cerca de 25% dessas empresas utilizam ferramentas transacionais. Já as soluções de planejamento e otimização da cadeia são aplicadas ou estão em fase de análise para 35%, geralmente viabilizadas por meio de Cloud Computing ou de SAAS (“software as a service”).
A modelagem, a análise de cenários como suporte à tomada de decisões e a mitigação de riscos são apontados como os grandes desafios do setor para 17% das companhias participantes. Outros 16% acham importante adotar melhorias nas previsões de demanda.
Para Marcos Bernardes, diretor Comercial da LLamasoft no Brasil, é preciso enfrentar os novos desafios com tecnologias capazes de prever disrupções e modelar cenários de negócios para obter melhores decisões.
“A garantia de um crescimento lucrativo no agronegócio exigirá um planejamento robusto, seguindo uma orientação de ferramentas completas que network design, inventário, transporte e sourcing”, comenta.
O estudo também revelou que a sustentabilidade das cadeias de suprimentos também tem adquirido maior importância no ambiente de negócios. A maioria de empresas do agronegócio esté adaptando suas estratégias de suprimento para considerar a dimensão de sustentabilidade, tanto localmente (38%) como seguindo estratégias globais adaptadas às condições locais (23%).
“O desafio de demanda continuará refletindo o fato de se tratar de uma cadeia longa e na maioria das vezes, com sazonalidades relevantes, como por exemplo, decorrente da dependência do comércio internacional para importação de matéria-prima ou princípios ativos”, comenta Luiz Vieira, Professor Sênior Fellow e co-líder do Núcleo de Estudos em Operações e Supply Chain do Insper.
Segundo ele, o Brasil é um dos principais exportadores de diversas culturas e, por isso, requer que as empresas continuem buscando soluções para garantir o suprimento, tanto no cenário de uma recuperação gradual ou rápida da economia e do consumo.
No chamado ‘Novo Normal’ do agronegócio, as tomadas de decisões rápidas e estratégicas citadas na pesquisa serão ainda mais essenciais para os negócios. O Insper mostrou que muitas empresas já intensificaram investimentos na capacidade de reação da cadeia de suprimentos com aumento de estoques, assim como na colaboração entre players de um mesmo setor. (com informações da assessoria de imprensa)
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